sexta-feira, 18 de março de 2011

Jonh Zerzan - ecologista radical - indicado por Débora Monteiro

Para quem crê que só pode ensinar aqui está uma resposta que prova que aprendemos ao dividir nossos conhecimentos.
Outra excelente indicação que veio da Débora Monteiro, aluna do “Instituto Criar”.
Lembro que durante a palestra a Débora comentou sobre o trabalho e a filosofia de vida de Jonh Zerzan, um ecologista radical. Para ilustrar quem é o Jonh resumo dizendo que ele não acredita na sustentabilidade sistemática do processo industrial moderno que atingimos. Defende a postura da humanidade em se readaptar com o meio que vivemos e regressar a antigas condutas de equilíbrio. Consumo mínimo, com o real significado de “mínimo”. Viver na mata sem carro, plantar sua própria comida, não utilizar energia elétrica, “sem indústria”...de volta a era dos “homens da caverna”.
Ela me perguntou o que eu achava disso? Uma das perguntas mais difíceis para responder.
Acredito que o lucro gerado por diversas atividades industriais precisam ser extintos. Acredito que os conceitos e a forma de como consumimos precisam ser extintos também. E também acredito que a forma como nos relacionamos com o mundo precisa mudar radicalmente. Vejo uma falsa sensação de satisfação e prazer pelo consumismo desenfreado. O que nos dá prazer é uma picape enorme ou ter um bom carro e acima de tudo útil quanto as nossas necessidades? Precisamos trocar de automóvel todos os anos? Precisamos acompanhar a moda, e o que é realmente “moda”? Você vive preso a ela? Não acredito que a humanidade voltará a viver em harmonia sem abandonarmos tudo que alcançamos e descobrimos. Abandonar a tecnologia e os benefícios como a área da saúde nos proporciona, por exemplo, é bobagem. Mas acredito que precisamos rever nossos hábitos de consumir estes benefícios urgentemente. Acredito que se o processo de consumo, produção e extração dos “patrimônios naturais” continuarem a crescer desta forma não haverá equilíbrio mínimo para a sobrevivência do planeta e de quem morar nele. Não para nós! Talvez nem nossos filhos, mas os filhos de nossos filhos e gerações futuras irão sofrer muito mais que nós já sofremos.
Lembro que comentei nesta atividade no Instituto Criar que a poluição do ar causa problemas respiratórios e consecutivamente mortes, um número maior que a AIDS em todo mundo. Falamos sobre os “danos cotidianos”, que representa uma estatística de falecimento maior que todos os danos ambientais juntos (Nucleares, vazamento de petróleo entre outros).
A humanidade precisa mudar!
A Débora me passou algumas fontes de pesquisa sobre Jonh Zerzan, vejam, realmente é muito importante conhecer estas palavras e refletir.

Assista ao documentário “Surplus O terrorismo do consumo” em:

Livro, textos e filosofia de Jonh:

Obrigado Débora!
Flávio

Nenhum comentário:

Postar um comentário